segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

“O mundo seria mais pacífico se fosse governado por mulheres”


Achei muito interessante essa reportagem.


Para o médico e cientista inglês Malcolm Potts, professor da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos, o sexo e a violência estão geneticamente ligados pela evolução. Em seu novo livro, Sex and War - que escreveu eu parceria com o jornalista Thomas Hayden -, ele afirma que a mesma agressividade que permitiu ao homem evoluir na pré-história agora provoca dois dos grandes problemas do mundo contemporâneo: as guerras e o terrorismo. Em entrevista a ÉPOCA, Potts afirma que, assim como a sociedade já abomina a escravidão – por considerar que somos todos iguais –, pode, no futuro, abominar as guerras e se esforçar mais para acabar com elas. O cientista também defende que, para diminuir a violência, a solução seria um mundo liderado pelas mulheres.

ÉPOCA - Por que o senhor diz que sexo e violência são ligados pela evolução? 
Malcolm Potts -
 Evolução não quer se refere ao que é certo ou errado. É uma questão do que é bom em relação à sobrevivência. Os primatas mais desenvolvidos ou os seres humanos de antigamente matavam seus vizinhos. Isso garantia mais recursos e comida, portanto mais fêmeas e mais descendentes para perpetuar sua linhagem genética. A evolução conduz a coisas que hoje em dia podemos achar ofensivas ou imorais, mas quando entendemos de onde viemos, creio que se torna mais fácil compreender por que guerreamos ou por que existe terrorismo.

 

ÉPOCA - O senhor também afirma que a mesma evolução nos deu as ferramentas para quebrar esse elo entre violência e sexo. Por quê? 
Potts -
 Creio que os mesmos instintos que apresentamos no sexo e na violência podem ser flexíveis e expressados de forma diferente. Não é preciso sair caçando pessoas, como alguns grupos indígenas ainda fazem, para expressar essa propensão genética à violência. Esportes radicais ou de grupo têm o poder de excitar os homens jovens, há grandes doses de perigo, exigem força, ousadia, incentivam a competitividade. Não são coisas características do ser humano, mas sim do sexo masculino. Para entender a violência, você tem de se dar conta de que é um aspecto masculino, conduzido pela testosterona, embora haja violência entre as mulheres. Mas a necessidade de sair e matar outros da mesma espécie é masculina, especialmente desenvolvida nos primatas mais evoluídos, como o chimpanzé e o homem.

 

Para entender a violência, você tem de se dar conta de que é um aspecto masculino, conduzido pela testosterona, embora haja violência entre as mulheres. 

 

ÉPOCA - Se o papel do macho era guerrear para prover, qual o papel das fêmeas na evolução? 
Potts - 
O primeiro é claro: gerar os descendentes. O problema é que as fêmeas vêm escolhendo seus parceiros sexuais por milhões de anos, e elas percebem essa aproximação do macho e da fêmea com os olhos de pessoas urbanas do século 21. Nas sociedades domésticas, que surgiram há cerca de 10 mil anos, as propriedades são passadas às novas gerações pelo parentesco. Há também formas culturais de controlar as mulheres, como os costumes e os tabus.

 

ÉPOCA - E como a biologia explica esse esforço para controlar as mulheres? 
Potts -
 O homem que controla as mulheres tem mais filhos. Evolução é sobre quanto dos seus genes será passado à próxima geração. As mulheres não podem ter 20 ou mais filhos. Elas podem ter sete ou oito. Já os homens podem ter essa quantidade de filhos com cada uma das mulheres que possuir. Eles usam o poder e as riquezas para controlar as mulheres e, assim, gerar mais descendentes. A decisão de quem vai ser o pai de sua cria é da mulher e, por conta da sobrevivência, ela não vai escolher um fraco ou pobre. Ela sabe que um macho poderoso e com recursos vai poder prover a ela e à sua cria. É a escassez, a desigualdade de riquezas e recursos que provoca essa situação.

 

ÉPOCA - É por isso que as mulheres preferem os machões? 
Potts -
 É interessante como as pessoas tomam decisões intuitivas muito boas. Se a mulher vê que um homem está no lado vencedor, o impulso delas é se juntar a ele, segui-lo, porque ela sabe que, no final, ele se sobressairá aos outros e terá mais recursos. Nem todas as mulheres tomarão essa decisão, naturalmente. Mas esse fascínio pelo homem violento e dominador não existiria se não houvesse a evolução e nossos antepassados não tivessem de lutar por cada pedaço de terra que pudesse fornecer alimentos.

 

ÉPOCA - É uma espécie de escolha inconsciente herdada de nossos ancestrais da idade da pedra? 
Potts -
 Sim. Na Segunda Guerra Mundial eu era uma criança na Inglaterra, mas me lembro bem como os soldados de uniforme fascinavam as mulheres. Elas se apaixonavam e tinham relações sexuais com homens que faziam coisas perigosas porque era uma maneira de ter acesso a um parceiro em potencial que a proveria com recursos e a protegeria em situações de crise, como era aquela.

 

ÉPOCA - Mas as mulheres não são isentas de tendências violentas? 
Potts - 
Claro que não. Elas também podem fazer parte do grupo que ataca a própria espécie, que “desumaniza” o seu vizinho para poder diferenciá-lo dos seus e assim matá-lo e roubar seus recursos. Se você é um animal sociável inteligente, matar sua própria espécie é um comportamento incomum e sem sentido. Então, é preciso um mecanismo no cérebro que “desumanize” – ou “desanimalize”, porque os chimpanzés e as hienas também o fazem – para poder tolerar e conviver com essa anomalia. É o que ocorre. Quando há uma matança sistemática, você sempre ouve o discurso: “eles não são humanos, são animais”. É como os inimigos de guerra se tratam. Quando eu era jovem, eu ouvia que um alemão bom era um alemão morto. E toda a Grã-Bretanha foi educada a pensar dessa forma por causa da guerra.

 

ÉPOCA - E somos capazes de mudar? 
Potts -
 Essa é a boa notícia. Basta olhar como os franceses, os britânicos e os alemães se odiavam há pouco mais de 60 anos. Mas as pessoas viajam, elas são conectadas pelas redes sociais, do telefone ao cinema, música e internet. Elas restabelecem vínculos. Quando olhamos o impacto da violência humana, devemos pensar quantas pessoas foram assassinadas em relação ao restante da população. Se você analisar os yanomamis no Brasil, um terço deles morre assassinado por outros seres humanos. Na Segunda Guerra, cerca de 20% dos russos morreram. O que eu percebi naquele atentado em Mumbai, na Índia, é que 10 homens mataram cento e setenta e poucas pessoas. A proporção foi de um assassinado para cada 3 milhões de indianos. E isso por apenas 10 homens. Apesar de milhões de anos de evolução, temos uma predisposição a atacar e a reagir a atentados partidos de seres de nossa própria espécie, porque matar seres humanos é a coisa mais freqüente de nossa história.

 

ÉPOCA - Mas por que os somos um dos poucos animais a matar sistematicamente outros de nossa própria espécie? 
Potts - 
Para matar dessa forma é preciso ser um animal territorialista. As feras na África percorrem milhares de quilômetrospara encontrar água e comida. Elas vivem em movimento. Mas se vivem em um território específico, é preciso lutar pelo espaço e pelos recursos que ali estão. Quando o animal é inteligente e sociável, ele é capaz de produzir trabalho em equipe. Eles formam um grupo que é coeso pela confiança. Existe uma ligação afetiva não-sexual muito forte. E esse grupo é capaz de matar os vizinhos, que são da própria espécie – mas não do grupo – para lhes tomar o espaço, as fêmeas e os recursos. E são os jovens que fazem a matança, juntos. Por isso é tão perturbador pensar sobre isso. Nós sempre admiramos a coragem do guerreiro, e lhe damos medalhas e honrarias, mas não paramos para pensar que essa bravura tem a mesma natureza da violência que abominamos. Gosto de fazer a seguinte brincadeira: como o mundo se pareceria se fosse dominado por um animal inteligente como o cavalo ou o canguru. Haveria guerra? Eles não são territorialistas. Pode parecer bobo, mas é uma forma interessante de avaliar o comportamento humano. De certa forma, é um azar ter essa inteligência sociável e territorialista.

 

ÉPOCA - No seu livro, o senhor mostra que a guerra, a escravidão e o domínio sobre a mulher têm uma raiz comum profunda na nossa história biológica. O que isso quer dizer? 
Potts - 
Inicialmente, os seres humanos saíam e matavam seus vizinhos. Quando a sociedade se tornou um pouco mais complexa, percebemos que, em vez de matá-los, poderíamos escravizá-los e fazê-los trabalhar para nós. Escravidão é o mesmo que a guerra. Depende da habilidade de desumanizar os semelhantes. Ninguém escraviza outro ser humano se pensar que ele é igual. É preciso que o escravizado seja um ser inferior. Nessa análise eu percebo uma outra mensagem. Apesar de ainda existirem escravos no mundo, todos os países condenam a escravidão e realizam esforços para acabar com ela. Então é razoável pensar que daqui a centenas de anos as pessoas façam o mesmo esforço para prevenir as guerras.

 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Artigo geopolítico 1930

Este artigo Jornalistico foi escrito por mim.Foi feito para um trabalho de história onde eu era um jornalista da decada de 1930 relatando sobre a crise de 29 !





O fim da Grande Depressão

O maior plano com metas sustentáveis foi implantado e o fim da crise esta para chegar.


Na semana passada, dia 4 deste mês foi implantado pelo presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt, o “New Deal”. Uma ação cujo objetivo é resolver a Grande depressão,que vem afetando o sistema capitalista mundial.Estima-se que são cerca de 40 milhões de pessoas desempregadas,seria essa nova prática a resolução da crise?
O animo da sociedade americana está em alta com essa nova tática, pois estão passando inúmeras dificuldades. A situação da nação em 1929 e de agora é de descompasso entre a produção e consumo (produtos acumulados e redução de compra das pessoas), desencadeando a superprodução. Além do que, a tecnologia viabilizou a troca da mão-de-obra pela mecanizada e com a reorganização das indústrias da Europa, aumentou a concorrência com produtos americanos, que passou a contribuir mais para a crise, transformando esta em uma bola de neve.
Deve-se considerar que esta ocorrendo uma das maiores intervenções do Estado na economia vista na história, suas propostas são boas e visam à solução para um longo prazo. O “New Deal” propõe a construção de obras públicas, abrindo assim novas oportunidades de emprego, que será de grande ajuda para fluir o mercado interno, aumentando o poder de compra da população.
Contudo, haverá também a concessão de empréstimos a pequenos fazendeiros, com emissões controladas da moeda, criará um fundo nos bancos que garanta o depósito popular. Reduzirá a jornada de trabalho, em contra partida oportunidade para mais trabalhadores e estabelecerá um salário mínimo. É evidente que essa entrada estatal do governo irá corrigir as distorções do capitalismo liberal, esta sim vai reascender a economia.
Os EUA estiveram iluminados ao ouvir John Maynard Keynes, pois este homem irá reativar a economia e conduzir o rumo certo do sistema,readquirindo serviço remunerado diretos e indiretos,melhorando assim a situação vigente brasileira,assegurando melhora das ofertas e dos preços dos produtos no mercado nacional e internacional,viabilizando assim nossa base financeira,o café.


sábado, 13 de dezembro de 2008

Seja “bem vindos”


Bem vindo ao meu blog !
A magia da criatividade esta solta pelo ar
Idéias convertidas em escrita
O entretenimento dos textos no alcance da imaginação.

As frases,
Os versos,
O poema,
A válvula de um escape superior !

Onde o conteúdo é gratificante:
O amor retratado a sua forma;
o respeito com valor;
a liberdade de expressão;
a liberação de um ego finitooo
cujo o limite, é o Universo

Com o respeito à escrita,
E parceria quando convêm,
com a norma culta...

Um futuro promissor,
Isso é oque vem!
Penso alto,longe,as vezes perto
Sou minucioso e detalhista
Sagaz e curioso,
Gosto de descobertas e mistérios

Sou João Paulo
Gosto do meu blog !!
Gosto de escrever ,crescer e concretizar
A finalidade,viver intensamente...
De uma maneira inovadora,
Mas com ALTERNATIVAS

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Pensamentos...


Me deixe só
Me deixa dormir
Estou sem você
Estou em você
Vou te buscar
Estou tão próximo
É só me deixar



O meu quarto eu deixei
Suspenso sobre a estante
Uma escape, um charuto, um suspiro;
Um teatro de acontecimentos
Em outras palavras
o meu cômodo


Fuja agora,
Enquanto eu durmo
Jogue suas roupas fora
Isto é minha vida
Deixe seus pensamentos
E se enlouqueça por mim
Somente por mim



Eu me paro e me deparo
É um barco,
que só vai longe
Onde não possa ver
Mas sei que esta La



Você cheira sedução
Solte seu cabelo
Peça uma carona
A rota:O meu sonho

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

É hora de Decolar !


A insegurança era grande ao pensar que iria partir,é como se metesse a mochila nas costas,pegasse a estrada,sem dinheiro,duas cuecas,um sapato,três camisas e um short.Olhasse para o fim dela e corresse apara o destino fosse como fosse,ao som de uma gaita para dar o estimulo de uma aventura.

Mas meu medo era um compromisso imperdível em dia de tempestade !! trovões estrondosos,ventania e eu sem guarda-chuva precisando pegar um ónibus.Sai na corrida atrás dele,na luta consistente que iria chegar ao ponto a tempo, e nada.Chego e o ónibus acaba de partir.Saio desesperadamente atrás dele,mas a chuva me pesa,me molha e me esfria!caio no chão,de joelhos,aborrecido como se fosse o fim do mundo,não podia perde-lo,fim da picada!olhava para o chão e via gotas pesadas caindo ao meu arredor,onde minhas lágrimas não tinham vez.Foi quando em meu contorno a chuva parou,uma mão me aparece estendida,toda ensopada e vejo ela,com sorriso lindo e um olhar com penetrante a fim de me mostrar que meu medo não passa de mera especulação e que quem esta na chuva era para se molhar,e ela não estava ali por estar e sim pra ficar comigo e se encharcar.Me levantou,me chamou para seu aconchego,onde fui ate seu carro e assim que me salvou! :D

A insegurança que eu tinha já não tenho mais,minha família e meus amigos vão ficar guardados em mim,mas quem eu gosto e gosta de mim eu levo comigo!

É,realmente,chegou a hora de partir,do mesmo jeito que posso voltar, eu posso ficar,o tempo passa e o mundo gira, e pode me levar a lugares diferentes ou indiferentes,mudaram as estações.Mas de uma coisa eu sei,passageiro aperte o coração e preparesse para a emoção,que igual essa,nenhuma outra hora sentirá.
É hora de decolar para um destino que eu procuro encontrar,que sem sua parceria sentido nenhum terá!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Sertão


O tempo passa, como uma bala que já foi disparada,ele vai e não volta mais.A aparência vai com ele,independente do que faça,chega e não perdoa.

Então foi num sonho que “ele” suspirou:

Seja o sertão,tenha suas características marcantes e vivas, que somente ele tem !seja seco, para as pessoas ruins, mas que elas saibam que se procurarem pelo bem, mostre que você é bom,você é vida ,você é a água no deserto e dentro de te isto se esbanja. Seja o Sol sua vida,escaldante e quente,viva a intensamente, até que a Lua chegue e você descanse ao clarão dela , é a hora de dormir e refletir.Os sonhos vem e é momento de capturá-los, viaje,deslumbre de seus pensamentos,seja positivo nas idéias e não deixe de concretizá-las .

Seja um sertanejo no sertão,ao olhar para o fim da estrada que não se consegui ver,esteja de cabeça erguida que, o futuro, o final da estrada esta para chegar,pense nele, mas não esqueça que seus pés estão no chão e o momento é este,o presente.Seja um cacto com muitos espinhos e com suas flores, expelindo para essas para as coisas ruins e estas uma forma de sua recepção .

Na verdade é que se reparar bem,o sertão é viver bem,saber viver,viver intensamente é simplesmente “tão ser”.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Mais uma flor do que um rótulo

Rotulação eis a questão, se um homem é um pouco feminista já temos a sua dedução, um “veado”,antes de ver seus antecedentes temos um pré-conceito dele,tens-se outros, pergunta-se a uma pessoa (leiga nos casos ou digamos rotuladas) – O que você acha dos políticos no Brasil? “a, são todos uns safados” ou “tudo corrupto”. Digamos que basta um só político que seja honesto para extinguir seu comentário e assim vai de exemplos mulçumanos são terroristas, morou na favela é bandido! Se tentar ver o lado amplo com mais horizontes tens-se conceitos, tendo essa visão de longe tem se rotulação. Por isso se um homem ganha uma flor ele é homossexual, gosto de plantas, sou mais uma flor do que um rotulo!