domingo, 27 de setembro de 2009

"viagem"

no meio de pensamentos artificias,baseado em conceitos de revistas, livros e telejornais
a criatividade se vê sombria;obscura; não pelo medo,mas pelo horizonte em que os pensamentos se focalizam...
inusitadamente,uma mensagem virtual,digitada por dedos e unhas quebradiças(nada que o tempo não repare) atinge o emocional e desperta o que estava oculto como se fosse uma pitada de choque elétrico.

Criatividade

É algo que poucas pessoas usam,devido a umas série de coisas : consumismo,outras preocupações,pobreza de espírito,falta de Educação,falta de informação ou cultura,dificuldade,que no dessenrolar das coisas poucos utilizam oU demonstram.


Ela é aquele pensamento que em grande parte do dia,fica escondida.Ao adormecer ela se manifesta como fogos de artificio que se espalham pelo ar e no final apagam,pois você acordou.


Ela é acesa como o sol,não se apaga nem um instante.


Ela é a IMAGINAÇÃO

IMAGINAÇÃO

Ela permite crescer e diminuir,voar ou andar,parar ou correr,viajar ou obscurecer,comprar ou roubar,andar de costas na ponta dos dedos ou de cadeira de rodas...

nela tudo é permitido,não há como impedi-la de fazer algo,com ela você vai longe ou fica ali mesmo.

imaginar é se conhecer,desfrutar dos seus prazeres mais ocultos que até nos mesmo ficamos com vergonha de pensar;é ser guia de uma viagem sem fim que não tem ponto de partida e nem de chegada, é saber que o mais importante do corpo é o cerebro que te da força pra rejuvenescer,crescer,brilhar,superar,recomeçar,aprender,lidar,rir,chorar,retomar,reajustar, várias ações abstratas que interferem no meio físico e te ensina a dar valor a vida e superar uma "batalha" inesperada que o mundo pode lhe dar...




Obs meu.:isso ai moçada é a imaginação,não tinha nada na minha cabeça no momento até a Nana me manda uma mensagem e pedir pra eu dar valor aos meus textos;no desemrolar das coisas saiu isso ai,que ja existia pequena parte disso na minha cabeça...


Eu acho que se focalisar os pensamentos para uma dada coisa,tudo pode mudar,a mente esta entrelaçada com nosso corpo e o corpo com o universo,tudo oque quiser pode ser modificado com a força do pensamento,só basta querer,ter fé e determinação naquilo que almeja;até voltar a andar é possível.
Internet é livre para escrever errado,rs

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Visão interior de Cuba

Eu achei muito interessante essa reportagem falando de Cuba,encontrei ela no site www.g1.com.br/ no que diz respeito a brasileiros no exterior .



Um brasileiro que faz medicina na cidade de Havana diz como é viver la dentro e mostra uma visão diferente do que estamos acostumados a ver nos jornais,uma visão neoliberal das coisas.







Viver sem dinheiro não é necessariamente a mesma coisa que ser pobre. É o que se pode pensar ao tentar entender a vida de um estudante brasileiro dentro do regime de Cuba, um dos últimos países a incorporar o sistema comunista em sua economia e sociedade. O pernambucano Maicon Martins vive na ilha há mais de quatro ano e estuda para se tornar médico, recebendo do governo tudo o que precisa para sobreviver, mas não para uma vida de consumo. Ele defende o controverso sistema do país e diz que a lógica cubana é voltada para a sociedade e não para os indivíduos.



“É difícil entender a situação de Cuba partindo da lógica que vigora no Brasil. Em Cuba, a lógica é outra. Não envolve gastos, nem custos”, disse, comparando os cursos de medicina cubano e brasileiro. Segundo ele, a lógica do mercado de trabalho e da economia em Cuba é outra. A prioridade do Estado é a questão social, e a formação dos médicos é para atender esta demanda social, o que explicaria o fato de os médicos do país não serem ricos para padrões internacionais.



“O médico cubano é formado pelo Estado sem pagar um tostão. Mas estamos falando de um país de terceiro mundo onde a lógica da saúde não segue a mesma lógica de mercado que há no Brasil. O médico pode até não ganhar muito dinheiro, mas sele ele tiver três filhos, por exemplo, não vai ter nenhum gasto com eles relacionado a saúde, educação e alimentação. O que ele ganha é livre”, disse.

“No Brasil, o cara que quiser estudar medicina tem que gastar em cursinhos para entrar na universidade pública ou pagar uma particular. Tem gastos para comprar livros, para viver, se alimentar para se manter durante todos os anos de estudo. Tudo é muito caro durante a formação. Então a situação após o curso também é diferente. Em Cuba o médico tem uma função social, e não individual. Não existe o mercado da saúde pública.”



Martins não nega que haja dificuldades no país, mas responsabiliza o bloqueio norte-americano pelos problemas econômicos de Cuba e diz que nada é tão ruim quanto algumas pessoas do Brasil, que têm uma visão deturpada da realidade. “Cuba vive um bloqueio de mais de 50 anos, e isso é cruel, restringe Cuba de ter acesso e medicamentos, material para diagnóstico e todos os produtos que são produzidos por empresas que tem investimentos norte-americanos. Isso dificulta a dar uma atenção mais adequada.” Isso, diz, sem que o país deixe de ter excelência em seu sistema de saúde.



Adapatação


Demorou três anos para que Martins deixasse de lado a sensação de ser um turista e passasse a se sentir um morador de Cuba. Ele estudava física no Brasil, e viajou à ilha após um processo de seleção para ser estudante de medicina. O pernambucano torce pelo Sport e contou que joga futebol com outros brasileiros com quem convive, mas que já torce por um time de beisebol, esporte mais popular no país, o Santiago de Cuba.


Segundo um levantamento dos postos consulares do Ministério das Relações Exteriores, cerca de mil brasileiros vivem em Cuba atualmente. Segundo Martins, no grupo com quem convive em Havana há gente de vários estados, incluindo pernambucanos, baianos e paulistas.

Uma das coisas que diz que mais facilita no processo de mudança para Cuba é a afetividade do povo, que é solidário e dão apoio. “A gente vai conhecendo as pessoas, forma laços afetivos e cria novas famílias. A gente se envolve muito com os cubanos e eles são muito acolhedores. Isso acaba sendo um motivador.”



Em sua defesa do sistema cubano, Martins volta diversas vezes a mencionar que a visão que se tem da vida em Cuba é deturpada, e conta que ouve muitas perguntas no Brasil que soam preconceituosas. “Tem gente que pergunta se em Cuba tem computador e internet”, diz, respondendo imediatamente que sim e contando até que acompanha o futebol brasileiro, e assiste a jogos como a final da Copa do Brasil vencida pelo seu time em 2008 pela web.



“Nunca me faltou comida, mas claro que criamos demandas novas. Muita gente pensa que Cuba é um país completamente fechado, mas não é assim. Cuba é um país aberto, o povo cubano é amigo. Cuba tem tudo que o Brasil tem. Não é uma coisa de outro mundo, mas é um país de terceiro mundo que garante a todos, mesmo aos estrangeiros que estudam lá, todo o essencial para minha sobrevivência. O que eu quiser fora o básico é um problema meu.”
Analisando a política cubana, foco de atenção internacional desde que Fidel Castro se afastou do poder por questões de saúde, Martins nega que haja um colapso do sistema e diz que Cuba mantém o rumo. “Fidel está vivo e segue guiando o povo cubano com suas reflexões publicadas no jornal. Ele continua sendo o grande líder da revolução e do país. E isso vai continuar mesmo se Fidel morrer.”